O Pantanal está queimando, ardendo como brasa, matando plantas e animais e jogando toneladas. O ar está insustentável, o governo está insustentável, mas vamos caminhando com fumaça nos pulmões.
A Amazônia desaparece a cada árvore derrubada, o agronegócio já ocupa o Madeira e o Solimões, a cada quilômetro eu caminho e fujo das queimadas, a cada quilômetro eu observo meu futuro de carbono.
E a chuva está chegando escurecendo o horizonte, carregada de fuligem, corroendo os carros e caminhões, possui um cheiro de enxofre e parece chuva ácida, vem trazendo o veneno para a mesa de refeições.