Setemos à beira-mar e vamos ver o pôr-do-sol. Da vida pretendemos não lembrar de nada, pois, em certas ocasiões as lembranças cortam mais que aço e que palavras.
Por alguns minutos fitemos o horizonte e vamos lembrar de história, vamos pensar quantas vidas passaram por esse lugar, deixando seus lares ou forçados a cruzar esse caminho marítimo.
Nessa hora, a tarde já está indo embora e a noite vem com seu silêncio forçando os seres humanos a pensar na vida ou perder a noite que é para o sono de tanto pensar no amanhã.
Agora a humanidade nos força a irmos para casa, a humanidade nos força a voltarmos a nossa rotina catipitalista, precisamos dormir, acordar e consumir para que toda a sociedade continue a girar.