Eu busquei tua imagem nas estrelas, de lá onde eu sei que o sol nunca se põe, da mesma matéria que somos constituídos, eu procurei uma resposta que não tinha em minhas mãos.
Eu confessei ao vento, eu sussurrei que estava sentindo sua falta, e o vento percorreu longas distâncias para te dizer, o vento não sabe guardar segredo, o vento conspira para eu te ver.
E ninguém nunca será capaz de compreender o coração humano se não reconhecer o enorme alcance de sua capacidade de se iludir-se, mesmo quando vá de encontro a seus próprios interesses, ou a frequência com que ama exatamente aquilo que é obviamente danoso a ele.
*A última estrofe desse poema é de autoria do poeta italiano, Giacomo Leopardi, tomei emprestado por conter tamanha beleza.